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Paixão e flexibilidade motivam jovens goianos a investir no próprio negócio

Foto do escritor: Luciana RauberLuciana Rauber

Atualizado: 19 de jun. de 2020

Por Marina / 3 de março de 2015


Uma nova geração de jovens empresários vem ganhando força em Goiás. São pessoas que, apesar da idade, vêm lidando diariamente com os pontos positivos e os desafios no caminho da opção em gerir o próprio negócio. Segundo especialistas, as principais motivações, na maioria dos casos, são a paixão pelo negócio e a flexibilidade.

“As pessoas não querem mais ser funcionárias, querem ter liberdade e oportunidade de crescimento, autonomia. Já sabem que vão ter que dedicar muito, mas podem, às vezes, organizar o horário e fazer algo que amam”, explica a consultora do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Luciana Rauber.


Segundo ela, a intenção em se tornar um empreendedor começa cedo. “Em uma pesquisa feita com 5 mil universitários, 80% querem abrir o próprio negócio”, conta. Este é o caso do empresário Mateus Martins Suassuana, 28. Precoce, ele conta que a vontade em ter uma empresa no ramo de comidas saudáveis começou quando ainda estava no ensino médio e pouco se falava desse tipo de segmento no país.

Após alguns anos de pesquisa e com o apoio do pai, o chef Tony Martins, 60, ele abriu em 2003 um empório de venda de produtos alimentícios, o República da Saúde, localizado em Goiânia. Apesar da descrença de muitos, a aposta deu certo, a venda de produtos cresceu e o empório agrega hoje um restaurante. “O rendimento da empresa mais que quadruplicou”, relata Mateus.


Perfil O perfil desses jovens é refletido na pesquisa da Confederação Nacional dos Jovens Empresários (Conaje): a maioria é homem, tem entre 26 e 31 anos, já se formou e tem pós-graduação. Outro ponto de destaque dessa nova geração de empresários é a busca por inovação. Para a maioria deles, não basta abrir o próprio negócio, é preciso se destacar no mercado com algo novo.


Após lançar uma loja online de scrapbooks, um tipo de álbum personalizado, e deixar o negócio de lado para se dedicar à maternidade, a empresária Patrícia Swolesnsky, 41, apostou na inovação ao fundar o Sweet Fair Brigadeiros com sabores inusitados como abóbora e caramelo. A adaptação foi necessária, segundo ela, para adaptar o doce tipicamente brasileiro ao paladar dos moradores de Las Vegas, nos Estados Unidos da América, onde vive.


Os empresários avaliam que a vontade em inovar é proporcional à disposição em correr riscos. “Uma pessoa com mais idade, com família não pode passar por alguns tipos de situação, ela não pode correr riscos à toa. Talvez, se eu estivesse mais velho, com família constituída, eu não arriscaria um negócio tão ousado”, opina Celso Brandão, 25, um dos sócios do aplicativo de delivery online de restaurantes, o Entrega Web.

Ele e Bruna Caiado, 24, investiram nos setores que estão entre os preferidos dos jovens empreendedores, segundo a pesquisa da Conaje, serviço e tecnologia, além de serem formados no mesmo curso que a maioria dos entrevistados pelo estudo: administração.

Desafios Nem tudo são flores no caminho dos empresários. Eles relatam que a falta de experiência deixa fornecedores e parceiros reticentes antes de toparem participar do negócio desses jovens. Além disso, sentem falta de vozes experientes dispostas a fornecê-los feedback sobre os rumos que estão tomando no negócio.


Em busca de minimizar esses problemas, eles se empenham em fazer contatos em redes de empreendedores como, por exemplo, a Associação de Jovens Empreendedores e Empresários de Goiás (AJE). Além disso, buscam se capacitar em gestão.


Representante de uma nova geração de fazendeiros, Romildo Antônio da Costa, 26, precisa transitar entre o cenário urbano e rural, o tecnológico e o tradicional. Acostumado com a fazenda desde criança, ele buscou cursos de pós-graduação que o ajudassem na gestão para o agronegócio. “Não há dúvidas de que o papel do fazendeiro hoje mudou. Ele teve que virar um empresário rural, aprender a fazer planejamento, acompanhar a execução, controlar o fluxo de caixa”, explica.


Os sócios Fabrício Pereira e Celso Costa, ambos de 33 anos, também fizeram questão de buscar o máximo possível de capacitação antes de abrir um restaurante japonês na capital. O primeiro é economista e o segundo, analista de sistemas, e, para entender melhor o negócio, foram até São Paulo para uma temporada de imersão em um restaurante. Segundo eles, a experiência foi fundamental para garantir o sucesso do empreendimento.



Fonte: http://acieg.com.br/paixao-e-flexibilidade-motivam-jovens-a-investir-no-proprio-negocio-em-go/

 
 
 

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